quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Cidade de Deus e a paixão fulminate

Peço desculpas pela demora em aparecer aqui, mas as novas atribuições no trabalho estão custando mais fosfato e tempo do que eu imaginava. De todo jeito, é positivo, então, aceitem! kkk
Bom, continuando as apresentações, difícil não contar outro momento importantíssimo, marco da minha vida, que definitivamente me levou para o Cinema (em todos os sentidos).
O ano é 2002. Tardiamente eu estava naquele momento "Que faculdade fazer" da vida. Cursinho, primeiro emprego pra ter aquele dinheirinho próprio, solteirices mil.
A vontade de escrever ainda era uma constante, mas eu realmente estava na dúvida de "pra onde" canalizar essa energia.
Determinada a prestar vestibular em pelo menos quatro instituições, antes de mais nada, eu precisava decidir qual curso fazer.
Todos os conselhos me levavam para o Jornalismo, o que me parecia coerente, mas nada excitante.
Eis que num certo dia de setembro, descobri que o Cinemark exibiria filmes brasileiros por duas notinhas de reais.
Eu queria muito ver "Cidade de Deus" porque tinha assistido uma matéria interessante sobre o trabalho com não-atores.
Aquele filme me causaria um misto de sentimentos, de esperança e euforia, que mudaria para sempre a minha vida. Era um novo cinema brasileiro que eu acabara de descobrir e me apaixonar perdidamente. E tive a certeza de que era aquilo que eu queria fazer.
O resto é história, mas só preciso dizer que acabei no curso de Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, onde um professor de Cinema e uma professora de roteiro - e também roteirista - permitiram que eu continuasse trilhando esse caminho.
Dia desses, ouvi de um alguém que pouco me conhece que meus olhos brilham com uma verdade inevitável quando falo do desejo de ser roteirista.
Sei que a estrada é longa e que estou apenas nos primeiros quilômetros percorridos. Mas quando se busca algo com tanta verdade, não existem obstáculos, a viagem é deliciosa e a chegada... Bem, a chegada eu conto quando estiver lá!

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