Se você, iniciado ou não, acha que diálogo em filme (leia-se aqui: qualquer obra audiovisual) é só blá blá blá, pode parar de ler agora! Esse post não é pra você!
A coisa que definitivamente ACABA com meu tesão quando estou lendo roteiro é aquele diálogo óbvio, que passa a mesma informação que a imagem ou que parece ter saído de um romance ruim e que você jamais ouviria da boca de uma pessoa de verdade.
Será que é por isso que Tarantino e Allen são tão celebrados? #claro!
Diálogos são um elemento importantíssimo da história, do roteiro e, consequentemente, do filme. Sim, diálogo não é um acessório!!! E por incrível que pareça, tem muita gente (iniciada) que não sabe disso!!! #pasmem-se!
Não precisa ser cabeça, não precisa ser sempre inteligente ou engraçado, mas precisa ser oportuno. E quando é bem colocado, consegue ser cabeça, inteligente e engraçado, tudo ao mesmo tempo.
Minha gente, pelo amoooor, seja mais carinhosa com os diálogos! Eles devem acrescentar algo de novo e fresco ao que estamos vendo, devem dizer outras coisas sobre os personagens que os dizem, suas personalidades, medos, fragilidades, enfim, tudo isso aí!
Recomendo, pra começar a entender um pouco isso aqui, que assistam o filme "Pulp Fiction". E aceito comentários!
Beijovoulerquetemcoisapracarambaaqui
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Quando trabalho é diversão e diversão é trabalho
Ontem parei pra fazer uma análise do meu trabalho e de como ele está em sintonia com o que eu considero "lazer"...
Atualmente estou lendo quatro livros, acompanhando quatro séries de TV, vendo um filme por semana, lendo um roteiro por dia e analisando uma porrada de material que não consigo nem quantificar.
Enquanto preparo uns posts mais elaborados sobre as coisas que ando assistindo, queria fazer uma observação sobre como essa rotina me tornou mais cética sobre tudo que tenho lido ou visto.
No trabalho, tento me distanciar ao máximo do material analisado, mas começo a acreditar que um pouco de emoção sempre ajuda a fazer uma avaliação mais profunda. Digo isso porque quando consigo me conectar com o material de alguma forma, o processo é sempre mais fluido, me entrego, me deixo levar e acabo tendo muito mais comentários a fazer.
O problema é quando o material não é bom(na minha opinião) ou quando há o menor sinal de ruído... É como se no meio do doce, viesse um gosto amargo. Como consequência, fico espremendo o cérebro, suando pra ter o que comentar, caçando as palavras certas pra não virar uma cri-crítica carrasca sem amor no coração.
Meu atual critério é tentar, como eu costumo dizer, "alcançar a poesia" do autor. Um olhar totalmente questionador. Enquanto leio ou assisto algo, tento entender o que o autor quis dizer com isso ou aquilo, que tipo de material é aquele, de onde vem, faço pesquisa das referências, mergulho naquele universo e observo quais sensações/emoções ele evoca em mim. Vale também ficar de olho e anotar as reações espontâneas que surgem no processo - elas me parecem as mais genuínas e certeiras. E quando você chega a conclusão de que não tem mesmo nada a dizer, deve ser porque não entendeu NADA ou o material não tinha mesmo NADA a dizer.
Sei que vai ter aquele que vai criticar, dizer que isso não é jeito de avaliar as coisas, blá, blá, blá...
Bem, esse é o meu jeito. E tem funcionado até aqui. Se isso mudar um dia, te aviso!
Atualmente estou lendo quatro livros, acompanhando quatro séries de TV, vendo um filme por semana, lendo um roteiro por dia e analisando uma porrada de material que não consigo nem quantificar.
Enquanto preparo uns posts mais elaborados sobre as coisas que ando assistindo, queria fazer uma observação sobre como essa rotina me tornou mais cética sobre tudo que tenho lido ou visto.
No trabalho, tento me distanciar ao máximo do material analisado, mas começo a acreditar que um pouco de emoção sempre ajuda a fazer uma avaliação mais profunda. Digo isso porque quando consigo me conectar com o material de alguma forma, o processo é sempre mais fluido, me entrego, me deixo levar e acabo tendo muito mais comentários a fazer.
O problema é quando o material não é bom(na minha opinião) ou quando há o menor sinal de ruído... É como se no meio do doce, viesse um gosto amargo. Como consequência, fico espremendo o cérebro, suando pra ter o que comentar, caçando as palavras certas pra não virar uma cri-crítica carrasca sem amor no coração.
Meu atual critério é tentar, como eu costumo dizer, "alcançar a poesia" do autor. Um olhar totalmente questionador. Enquanto leio ou assisto algo, tento entender o que o autor quis dizer com isso ou aquilo, que tipo de material é aquele, de onde vem, faço pesquisa das referências, mergulho naquele universo e observo quais sensações/emoções ele evoca em mim. Vale também ficar de olho e anotar as reações espontâneas que surgem no processo - elas me parecem as mais genuínas e certeiras. E quando você chega a conclusão de que não tem mesmo nada a dizer, deve ser porque não entendeu NADA ou o material não tinha mesmo NADA a dizer.
Sei que vai ter aquele que vai criticar, dizer que isso não é jeito de avaliar as coisas, blá, blá, blá...
Bem, esse é o meu jeito. E tem funcionado até aqui. Se isso mudar um dia, te aviso!
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Cidade de Deus e a paixão fulminate
Peço desculpas pela demora em aparecer aqui, mas as novas atribuições no trabalho estão custando mais fosfato e tempo do que eu imaginava. De todo jeito, é positivo, então, aceitem! kkk
Bom, continuando as apresentações, difícil não contar outro momento importantíssimo, marco da minha vida, que definitivamente me levou para o Cinema (em todos os sentidos).
O ano é 2002. Tardiamente eu estava naquele momento "Que faculdade fazer" da vida. Cursinho, primeiro emprego pra ter aquele dinheirinho próprio, solteirices mil.
A vontade de escrever ainda era uma constante, mas eu realmente estava na dúvida de "pra onde" canalizar essa energia.
Determinada a prestar vestibular em pelo menos quatro instituições, antes de mais nada, eu precisava decidir qual curso fazer.
Todos os conselhos me levavam para o Jornalismo, o que me parecia coerente, mas nada excitante.
Eis que num certo dia de setembro, descobri que o Cinemark exibiria filmes brasileiros por duas notinhas de reais.
Eu queria muito ver "Cidade de Deus" porque tinha assistido uma matéria interessante sobre o trabalho com não-atores.
Aquele filme me causaria um misto de sentimentos, de esperança e euforia, que mudaria para sempre a minha vida. Era um novo cinema brasileiro que eu acabara de descobrir e me apaixonar perdidamente. E tive a certeza de que era aquilo que eu queria fazer.
O resto é história, mas só preciso dizer que acabei no curso de Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, onde um professor de Cinema e uma professora de roteiro - e também roteirista - permitiram que eu continuasse trilhando esse caminho.
Dia desses, ouvi de um alguém que pouco me conhece que meus olhos brilham com uma verdade inevitável quando falo do desejo de ser roteirista.
Sei que a estrada é longa e que estou apenas nos primeiros quilômetros percorridos. Mas quando se busca algo com tanta verdade, não existem obstáculos, a viagem é deliciosa e a chegada... Bem, a chegada eu conto quando estiver lá!
Bom, continuando as apresentações, difícil não contar outro momento importantíssimo, marco da minha vida, que definitivamente me levou para o Cinema (em todos os sentidos).
O ano é 2002. Tardiamente eu estava naquele momento "Que faculdade fazer" da vida. Cursinho, primeiro emprego pra ter aquele dinheirinho próprio, solteirices mil.
A vontade de escrever ainda era uma constante, mas eu realmente estava na dúvida de "pra onde" canalizar essa energia.
Determinada a prestar vestibular em pelo menos quatro instituições, antes de mais nada, eu precisava decidir qual curso fazer.
Todos os conselhos me levavam para o Jornalismo, o que me parecia coerente, mas nada excitante.
Eis que num certo dia de setembro, descobri que o Cinemark exibiria filmes brasileiros por duas notinhas de reais.
Eu queria muito ver "Cidade de Deus" porque tinha assistido uma matéria interessante sobre o trabalho com não-atores.
Aquele filme me causaria um misto de sentimentos, de esperança e euforia, que mudaria para sempre a minha vida. Era um novo cinema brasileiro que eu acabara de descobrir e me apaixonar perdidamente. E tive a certeza de que era aquilo que eu queria fazer.
O resto é história, mas só preciso dizer que acabei no curso de Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero, onde um professor de Cinema e uma professora de roteiro - e também roteirista - permitiram que eu continuasse trilhando esse caminho.
Dia desses, ouvi de um alguém que pouco me conhece que meus olhos brilham com uma verdade inevitável quando falo do desejo de ser roteirista.
Sei que a estrada é longa e que estou apenas nos primeiros quilômetros percorridos. Mas quando se busca algo com tanta verdade, não existem obstáculos, a viagem é deliciosa e a chegada... Bem, a chegada eu conto quando estiver lá!
domingo, 19 de outubro de 2014
Onde tudo começou
Escrever, para mim, sempre foi uma forma de expressão, uma válvula de escape. E essa vontade (ou vocação) começou cedo, ainda criança, época em que eu gostava de fazer minhas próprias versões de músicas conhecidas, cartas de amor e poemas. Um poema em especial marcou minha vida e foi a primeira vez em que eu percebi de verdade que havia sentido e emoção no que eu escrevia...
O ano é 1993. Comovida com uma matéria que havia visto na TV sobre a chacina da Candelária, fui deitar pensando nas crianças em situação de vulnerabilidade. O resultado desse momento acabou em um poema que tocaria profundamente minha professora de História e acabaria virando matéria do Fantástico com a atriz Paloma Duarte a declamando. Recebi cartas de escritores comovidos com meu poema, um deles em particular chorou em frente a uma sala cheia de alunos da quinta série enquanto eu lia pra ele. Aquele momento eu jamais esqueci. E entendi, que quando eu escrevia com a alma, eu realmente poderia tocar as pessoas. E não parei mais. As versões de músicas, os poemas, cheguei até a escrever uma peça infantil. Tive sorte de ter professores que acreditaram no meu talento e sensibilidade e me encorajaram a seguir em frente. Quisera hoje poder agradecê-los por contribuírem com o caminho que trilho. Porque quando a gente faz algo que ama profundamente, isso só pode dar certo. Eis então o dito poema, escrito em 1993, por uma garota apaixonada pela escrita, de apenas 12 anos:
Candelária
Hoje, olhando lá embaixo, vejo casas, o mundo
Crianças entrando em seus quartos - as ruas
Cobrindo-se com seus cobertores - o sereno
Ligando seus abajoures - as estrelas
E não se esquecendo de rezar:
Senhor, proteja-nos das armas de fogo
Dái a nós o pão nosso de cada dia
E ajudái-nos, senhor, a pagar as nossas dívidas
Amém.
Anjos da escuridão, asas não tem
Apenas medo, pedindo perdão,
Misericórdia para sobreviver
E acordar no outro dia vendo os pássaros cantarem.
Quem foi, lá ficará.
Quem ficou, também irá.
Mas os covardes que os levaram irão pagar.
O ano é 1993. Comovida com uma matéria que havia visto na TV sobre a chacina da Candelária, fui deitar pensando nas crianças em situação de vulnerabilidade. O resultado desse momento acabou em um poema que tocaria profundamente minha professora de História e acabaria virando matéria do Fantástico com a atriz Paloma Duarte a declamando. Recebi cartas de escritores comovidos com meu poema, um deles em particular chorou em frente a uma sala cheia de alunos da quinta série enquanto eu lia pra ele. Aquele momento eu jamais esqueci. E entendi, que quando eu escrevia com a alma, eu realmente poderia tocar as pessoas. E não parei mais. As versões de músicas, os poemas, cheguei até a escrever uma peça infantil. Tive sorte de ter professores que acreditaram no meu talento e sensibilidade e me encorajaram a seguir em frente. Quisera hoje poder agradecê-los por contribuírem com o caminho que trilho. Porque quando a gente faz algo que ama profundamente, isso só pode dar certo. Eis então o dito poema, escrito em 1993, por uma garota apaixonada pela escrita, de apenas 12 anos:
Candelária
Hoje, olhando lá embaixo, vejo casas, o mundo
Crianças entrando em seus quartos - as ruas
Cobrindo-se com seus cobertores - o sereno
Ligando seus abajoures - as estrelas
E não se esquecendo de rezar:
Senhor, proteja-nos das armas de fogo
Dái a nós o pão nosso de cada dia
E ajudái-nos, senhor, a pagar as nossas dívidas
Amém.
Anjos da escuridão, asas não tem
Apenas medo, pedindo perdão,
Misericórdia para sobreviver
E acordar no outro dia vendo os pássaros cantarem.
Quem foi, lá ficará.
Quem ficou, também irá.
Mas os covardes que os levaram irão pagar.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Fresh start
Correr no parque começou como uma obrigação, mas acabou virando um hobby e um momento de higiene mental. E foi numa dessas corridas que me ocorreu algo sobre meu blog. Eu raramente tinha um post novo porque não estava escrevendo sobre a coisa certa. É meio óbvio mas é isso. A gente pode falar de qualquer coisa, mas só pode falar bem - e bastante - daquilo que a gente ama. Pronto. Resolvido. Aí, você pensa: A louca está achando que descobriu a América. E descobri! Demorei, mas entendi. Tudo que eu precisava fazer era guardar as conversas do almoço, os e-mails críticos, os comentários do Facebook e as ideias soltas ao vento para o lugar onde devia de fato estar me expressando. Onde posso até ser julgada, mas talvez também levante discussões interessantes com as pessoas mais improváveis. Então, aí está!
Há pouco eu iniciei uma nova etapa na minha vida profissional, me tornando uma legítima aprendiz do ofício, convivendo e trocando figurinhas com muita gente experiente, inteligente e generosa.
Então, a partir de agora, aproveitarei esse espaço para dividir com quem tiver vontade de ler, minhas impressões, anseios, experiências e aprendizados sobre minha grande paixão e, felizmente, meu ofício.
Espero vocês no próximo post!
Há pouco eu iniciei uma nova etapa na minha vida profissional, me tornando uma legítima aprendiz do ofício, convivendo e trocando figurinhas com muita gente experiente, inteligente e generosa.
Então, a partir de agora, aproveitarei esse espaço para dividir com quem tiver vontade de ler, minhas impressões, anseios, experiências e aprendizados sobre minha grande paixão e, felizmente, meu ofício.
Espero vocês no próximo post!
domingo, 3 de agosto de 2014
Post reflexivo
Tá, eu vou (de novo) começar reclamando que já faz um tempão que eu não escrevo, o blábláblá de sempre. Agora, eu vou dizer que é porque nada interessante aconteceu (comigo) ou porque não tive nada interessante pra escrever. É e não é! Acontece que eu acho que ainda estou entendendo o meu processo criativo. Dia desses, tive duas ideias bem legais para novos roteiros, mas não anotei na hora e a coisa virou fumaça. Aliás, as ideias me ocorrem nas horas mais inusitadas e, quase sempre, sem papel e caneta por perto pra anotar. Nota: Definitivamente eu preciso aprender a usar mais o gravador do celular. Esse sempre está por perto. Mas acho meio ridículo ficar falando sozinha com o gravador. Que bobagem! Podia ser tão útil. Outra coisa que me chateia, é essa coisa de TER QUE TER uma opinião formada sobre tudo. Se você não fala, é sonsa. Se fala, vixe, escolha bem o seu lado, senão vai ser fuzilada. Isso é muito desgastante, sabe? Quero poder expressar minha alegria, indignação e choque com o mundo do meu jeito. Seja ele certo ou errado. Sem que o mundo se vire contra mim. Pode ser? Porque entendi que isso também faz parte do meu processo criativo. Observar, absorver, refletir, analisar e reagir à minha maneira, com a minha arte. De agora em diante, só me posiciono criativamente. Vai ser melhor pra mim, pro mundo, pra quem quiser entender. Paro agora de sofrer e escolho minha própria posição, meu próprio caminho.
segunda-feira, 24 de março de 2014
O peso da idade
Pra quem não acredita na possibilidade da existência de outras dimensões, outros mundos, eis meu conselho: Faça 30 anos. Sim, faça 30 anos. Tenho a legítima sensação que, ao completar 30, passei por um portal e deixei minha disposição do outro lado. E foi uma entrada em grande estilo: Comemorei o aniversário de 30 anos numa mesa de hospital, 03 horas de cirurgia e um apêndice supurado. Animado, né? Não. Nem um pouco. De lá pra cá, só engordei. Aliás, começo a achar que as mulheres solteiras ou desiludidas são mais felizes e se amam mais. Estão sempre magras e lindas. Muito amor próprio. Porque quando a gente se casa, transfere esse amor para a cara metade e faz o quê com o vazio que fica? Preenche com comida. Muita. Nos horários mais desnecessários. E com muita gordura. Só que seu metabolismo rápido também ficou na outra dimensão e agora você é uma gordinha sedentária que fica sonhando com as férias. Com o travesseiro. Com a próxima refeição. Você tenta explicar pro seu cérebro que você não quer ser gorda e sedentária. Mas ele te engana. Começa com uma dor no pé, outra nas costas, falta de ar. E o manequim só aumentando. Compra roupa nova e mais larga. Essa é a pior traição. Você nunca mais vai voltar ao número menor! E qual é a solução? Não sei. Ainda não encontrei. Posso fazer uma lista das coisas que não funcionaram. Separar do marido? Não quero. Tentar comprar um passe pra antiga dimensão? Esquece, o máximo que você vai conseguir é um passe pra mesa de cirurgia plástica. Aceitar a nova realidade? Nem pensar! Mas é preciso correr porque ouvi dizer que na curva dos 40, tem outro portal. E lá a coisa fica séria. Ser gorda e sedentária será o menor dos seus problemas...
Aprendendo todo dia
Nas últimas semanas, aprendi do jeito mais doloroso o que significa "quem fala o que quer, ouve o que não quer". São coisas da vida e, infelizmente, não vou deixar de opinar só porque talvez eu possa não agradar. Ninguém é perfeito e muita gente boa no passado foi criticada e massacrada pra conseguir respeito por suas ideias. Talvez eu esteja fazendo história. Talvez seja melhor eu apenas acreditar nisso. Talvez eu morra sem saber. Não importa. Vou continuar acreditando em mim e na minha missão nesse planeta.
Mas eu queria mesmo era falar de paixão. No seu sentido mais amplo. Você sabe de verdade quando uma coisa te agrada quando sente aquele ímpeto, aquela ansiedade, aquela excitação que faz palpitar o coração e outras partes (por que não?). É um prazer sublime estar envolvido com o objeto da paixão. E só quem já se apaixonou sabe que sentimento é esse. É uma certeza tão absoluta, uma necessidade tão urgente, tão precisa, que te deixa cego.
Poucas vezes na minha vida eu tive esse sentimento. Mas todas as vezes, foi arrebatador e certo. Nada parecia ser mais certo do que aquilo. E continua sendo. Será que você me entende? Um dia vai entender. Porque sem paixão, a gente não vai adiante. Sem esse arrebatamento, não tem futuro. Mente quem diz que vive o agora. O agora não existe. O agora é amanhã. E foi ontem. É o próximo segundo.
A paixão te faz mais inteligente, mais viva, mais interessada e mais interessante. A paixão é seu alimento. Nada mais importa. Você sabe e ponto.
Te desafio a listar em 10 segundos suas paixões.
Mas eu queria mesmo era falar de paixão. No seu sentido mais amplo. Você sabe de verdade quando uma coisa te agrada quando sente aquele ímpeto, aquela ansiedade, aquela excitação que faz palpitar o coração e outras partes (por que não?). É um prazer sublime estar envolvido com o objeto da paixão. E só quem já se apaixonou sabe que sentimento é esse. É uma certeza tão absoluta, uma necessidade tão urgente, tão precisa, que te deixa cego.
Poucas vezes na minha vida eu tive esse sentimento. Mas todas as vezes, foi arrebatador e certo. Nada parecia ser mais certo do que aquilo. E continua sendo. Será que você me entende? Um dia vai entender. Porque sem paixão, a gente não vai adiante. Sem esse arrebatamento, não tem futuro. Mente quem diz que vive o agora. O agora não existe. O agora é amanhã. E foi ontem. É o próximo segundo.
A paixão te faz mais inteligente, mais viva, mais interessada e mais interessante. A paixão é seu alimento. Nada mais importa. Você sabe e ponto.
Te desafio a listar em 10 segundos suas paixões.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
De passagem
E olha eu aqui de novo! Eita blogueira de araque! Depois reclama que não tem seguidores! Tá aí! Resultado da preguiça de não se forçar a escrever toda semana, que seja... Bom, mas vamos lá. Água mole em pedra dura... Pra variar, reli todos os posts anteriores (que não são muitos) e fiquei feliz em saber que algumas coisas definitivamente andaram nessa minha vida! Ae! Viva! E encontrei uma frase que realmente me define "Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte." Não sei se li isso em algum lugar ou se saiu da minha cabeça louca mesmo... Pode soar brega, mas é bem isso. Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte. E quem já aprendeu a nadar no raso, quer mesmo é ir pro fundo! Bora mergulhar nesse marzão e enfrentar tubarões! Pelo menos lá não tem onda! hahaha E como resolução de 2014, eu preciso ser mais amiga desse blog. Quem sabe assim eu arrumo uns seguidores, né? Se eu ganho uns "likes" no FB, eu também posso ganhar uns amiguinhos aqui... Ó, que fácil!
Vamos então aproveitar a oportunidade e comentar um post bacana.
Esse também é resolução para 2014 e foi escrito pela minha ex-professora, orientadora de graduação, roteirista e escritora Sabina Anzuategui. Um dia, espero também mandar as minhas dicas aos iniciantes...
Às vezes me pedem sugestões para a carreira de roteirista. Organizei as respostas recentes abaixo:
1 - todo mundo precisa saber que você escreve e quer escrever roteiros profissionalmente (amigos, colegas de trabalho, etc). Você precisa deixar seu perfil de trabalho claro, pra que as pessoas lembrem de você quando uma vaga surgir. -> Água mole em pedra dura, lembra?
2 - Faça um plano de escrever suas coisas pessoais, com prazos, objetivos, etc, mesmo que não tenha nenhum trabalho remunerado no momento.
Podem ser roteiros, ou peças de teatro, ou livro, etc.
Isso traz prática, segurança, portfolio.
Quando uma chance aparece, você tem que estar pronto.
(não dá pra esperar uma vaga pra começar a escrever). -> Viu, Juliana! Que tá esperando pra sentar a bunda na cadeira e vomitar tudo que tem nessa cabeça?!
3 - Divulgue o que você faz como for possível.
Mostre para as pessoas, faça contatos pela internet, etc.
Precisa ter um equilíbrio entre cara de pau e elegância.
Excesso de cara de pau pode ficar chato, mas sem um pouco disso ninguém sabe que você existe. -> Ufa, esse blog já deve servir pra alguma coisa, né?
4 - Procure informações sobre as produtoras e roteiristas em SP, e tente fazer contato e se oferecer.
Monte um portfolio legal com alguns textos curtos, alguns videos, etc. Só o que você achar realmente legal.
É difícil fazer contato com desconhecidos e manter o charme... mas às vezes você conhece alguém no trabalho, num festival, numa festa, etc. Precisa achar um jeito de falar naturalmente do seu interesse, quando a conversa permitir. -> Se eu me oferecer mais, vai ficar chato, mas tá valendo! Vamos mostrar as pernocas na estrada, né?
5 - Frequente festivais de curtas, documentarios, etc.
Tente cumprimentar e elogiar as pessoas que fizeram coisas que você gostou (só quando for sincero)
Ajuda a fazer contatos e conhecer as pessoas. -> Networking é tudo, people! Believe me!!!
6 - Leia livros americanos sobre roteiro de TV, cinema, terror, suspense, etc. É bom pra ficar atualizado e mostra internacionalização. -> McKee que o diga!
O mercado de trabalho não é muito bom. Por ser uma carreira que desperta o sonho de muita gente, há sempre pessoas querendo entrar, e muitos jovens se dispõem a trabalhar barato, em busca de nome e experiencia. Como os salários iniciais são baixos, muitos iniciantes são bens jovens. Há gente que vem de outras áreas, como publicidade, aí começam mais velhos. -> Já diria nossa amiga Tati "Quebra-Barraco" Bernardi...
Existe um mercado mas exige muita dedicação e persistência. -> De novo, água mole em pedra dura(leia-se diamante)
É, Sabina, exige estudo, dedicação, paciência, diplomacia, paciência, diplomacia, paciência... Mas nóis é brasileiro e num desisti nunca!
Porque quem já provou do infinito...
Vamos então aproveitar a oportunidade e comentar um post bacana.
Esse também é resolução para 2014 e foi escrito pela minha ex-professora, orientadora de graduação, roteirista e escritora Sabina Anzuategui. Um dia, espero também mandar as minhas dicas aos iniciantes...
Às vezes me pedem sugestões para a carreira de roteirista. Organizei as respostas recentes abaixo:
1 - todo mundo precisa saber que você escreve e quer escrever roteiros profissionalmente (amigos, colegas de trabalho, etc). Você precisa deixar seu perfil de trabalho claro, pra que as pessoas lembrem de você quando uma vaga surgir. -> Água mole em pedra dura, lembra?
2 - Faça um plano de escrever suas coisas pessoais, com prazos, objetivos, etc, mesmo que não tenha nenhum trabalho remunerado no momento.
Podem ser roteiros, ou peças de teatro, ou livro, etc.
Isso traz prática, segurança, portfolio.
Quando uma chance aparece, você tem que estar pronto.
(não dá pra esperar uma vaga pra começar a escrever). -> Viu, Juliana! Que tá esperando pra sentar a bunda na cadeira e vomitar tudo que tem nessa cabeça?!
3 - Divulgue o que você faz como for possível.
Mostre para as pessoas, faça contatos pela internet, etc.
Precisa ter um equilíbrio entre cara de pau e elegância.
Excesso de cara de pau pode ficar chato, mas sem um pouco disso ninguém sabe que você existe. -> Ufa, esse blog já deve servir pra alguma coisa, né?
4 - Procure informações sobre as produtoras e roteiristas em SP, e tente fazer contato e se oferecer.
Monte um portfolio legal com alguns textos curtos, alguns videos, etc. Só o que você achar realmente legal.
É difícil fazer contato com desconhecidos e manter o charme... mas às vezes você conhece alguém no trabalho, num festival, numa festa, etc. Precisa achar um jeito de falar naturalmente do seu interesse, quando a conversa permitir. -> Se eu me oferecer mais, vai ficar chato, mas tá valendo! Vamos mostrar as pernocas na estrada, né?
5 - Frequente festivais de curtas, documentarios, etc.
Tente cumprimentar e elogiar as pessoas que fizeram coisas que você gostou (só quando for sincero)
Ajuda a fazer contatos e conhecer as pessoas. -> Networking é tudo, people! Believe me!!!
6 - Leia livros americanos sobre roteiro de TV, cinema, terror, suspense, etc. É bom pra ficar atualizado e mostra internacionalização. -> McKee que o diga!
O mercado de trabalho não é muito bom. Por ser uma carreira que desperta o sonho de muita gente, há sempre pessoas querendo entrar, e muitos jovens se dispõem a trabalhar barato, em busca de nome e experiencia. Como os salários iniciais são baixos, muitos iniciantes são bens jovens. Há gente que vem de outras áreas, como publicidade, aí começam mais velhos. -> Já diria nossa amiga Tati "Quebra-Barraco" Bernardi...
Existe um mercado mas exige muita dedicação e persistência. -> De novo, água mole em pedra dura(leia-se diamante)
É, Sabina, exige estudo, dedicação, paciência, diplomacia, paciência, diplomacia, paciência... Mas nóis é brasileiro e num desisti nunca!
Porque quem já provou do infinito...
Certezas
Hoje, ouvi a frase que melhor define nossa existência: “Eu vim para este mundo para ter dúvidas porque o dia em que eu tiver certezas, já posso morrer”. E parei para pensar que um dos males do novo século é o individualismo. Quanto mais se isola em sua própria ilha, mais egoísta fica. Já não se respeita o espaço do outro, a opinião do outro, a limitação do outro. Pré-julga sem conhecer e não quer conhecer!
Não deveríamos nós todos conviver em sociedade? Doutro modo, cada um teria seu planeta!
Nós não nascemos sozinhos. Temos família. Vamos à escola e convivemos com diferentes pessoas. Vamos ao trabalho e convivemos com diferentes idéias ou ideais. Casamos e convivemos com diferentes opiniões, gostos, manias e aprendemos a dividir o espaço. Temos filhos e aprendemos a dividir o tempo e o amor. Conviver é fazer concessões, compartilhar, compreender, respeitar. Quando não o fazemos, as coisas só podem acabar em guerras ou revoltas da natureza.
Por que então essas pessoas insistem em impor aos outros suas certezas?
Só posso concluir que estas sejam pessoas sem família, sem amigos, sem amores, sem herdeiros, sem respeito, sem educação, sem dúvidas.
E se não há dúvidas, que morra então para ser sepultado no jardim da ignorância.
Não deveríamos nós todos conviver em sociedade? Doutro modo, cada um teria seu planeta!
Nós não nascemos sozinhos. Temos família. Vamos à escola e convivemos com diferentes pessoas. Vamos ao trabalho e convivemos com diferentes idéias ou ideais. Casamos e convivemos com diferentes opiniões, gostos, manias e aprendemos a dividir o espaço. Temos filhos e aprendemos a dividir o tempo e o amor. Conviver é fazer concessões, compartilhar, compreender, respeitar. Quando não o fazemos, as coisas só podem acabar em guerras ou revoltas da natureza.
Por que então essas pessoas insistem em impor aos outros suas certezas?
Só posso concluir que estas sejam pessoas sem família, sem amigos, sem amores, sem herdeiros, sem respeito, sem educação, sem dúvidas.
E se não há dúvidas, que morra então para ser sepultado no jardim da ignorância.
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