Depois de algum tempo de limbo, tentando absorver e entender a nova etapa da minha vida, cá estou eu, acordando de um coma criativo que, ora ou outra vem me assombrar, como um sintoma de um mal maior ainda não descoberto pelos médicos clínicos, psicólogos, psiquiatras, terapeutas e afins.
Escrever já foi uma coisa flúida na minha rotina. Já foi. Hoje eu fico “xufrendo”(jeito simpático de sofrer) por semanas até conseguir botar algumas letras no papel.
Os três últimos meses foram bem animados(leia-se: trabalhei pra caramba, sem parar), mas quando eu começava a me equilibrar no turbilhão... Um balde de água morna. Morna porque não parou de vez, só diminuiu. E as festas de Natal e Ano Novo foram ‘OK’.
2012 começa letárgico e a palavra da vez na minha lista de prioridades é CRIATIVIDADE. Na vida, no casamento, no trabalho, na profissão... É sempre aquela época em que você se lembra dos desejos que tinha quando fez vinte anos (olha eu aqui de novo xufrendo com a coisa da idade). O tempo passando, as prioridades mudando, a juventude esvaindo-se... Dá um desânimo...
Eu fico vendo esse povo sacudido, que não para, tá sempre metido em alguma coisa, se mexendo (me entende?) e me pergunto o que é que falta para eu sentir esse mesmo comichão. Aproveito aqui para explicar meu comentário sobre a coisa da idade: Kátia, my darling, a juventude está no espírito! E de espítiro, você deve ter uns 19 anos, viu? Muita água por baixo dessa ponte ainda, amiga!
O que é que faço pra sair desse marasmo criativo? Leio, leio, leio. Espremo, espremo, espremo. Nada. O que é que falta? O que que tem de errado comigo? Me dou o prazo de 3 meses para descobrir. Caso contrário...
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