Neste um ano usando a aliança dourada no dedo anelar da mão esquerda, eu aprendi muita coisa. Há quem vá dizer que casar é juntar as escovas de dente. Eu diria que, mais do que juntar, casamento é sobre dividir, ceder, compartilhar. E não somente as coisas materiais. É sobre dividir seu tempo, sua atenção, sua preocupação, suas alegrias e tristezas. Amar me parece algo mais grandioso que um coração em um cartão escrito “Eu te amo”. Amar é abrir mão de um monte de coisas que você achava importante e dedicar seu coração a ouvir o outro, a entender o outro, a respeitar o espaço do outro, a compartilhar com o outro.
Neste um ano de casamento, eu posso dizer que aprendi a amar de verdade, embora, como todo ser humano, às vezes falhemos. Um ano que foi maravilhoso, mesmo sendo mais de tristeza e doença, nós sempre procuramos viver com alegria e saúde. Tudo isso porque eu tenho ao meu lado uma pessoa maravilhosa que também sabe o que é amar de verdade.
Mor, eu te amo muito mesmo, de verdade. Você é a jóia preciosa da minha vida. Espero ter uma vida deliciosa e ficar velhinha ao seu lado.
sábado, 22 de outubro de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Amigos
O dia do amigo passou e eu fiz uma notinha para essas pessoas tão especiais na minha vida. Tá atrasado, mas vou postar aqui também...
20/07/2011
Tem aquele que te incentivou a estudar e prestar vestibular para a faculdade e que te empresta a casa quando vc não tem pra onde ir. Tem aquele que vem te ver, assim, só pra saber como vc está e adora seu bolo ruim de cenoura. Tem aquele que te carrega no colo até o hospital quando vc machucou o pé e não pode andar ou te leva pro hospital quando vc machucou a perna ou foi atropelada. E tem aquele que te põe pra cima quando vc está se achando um nada e não te julga pelas coisas idiotas que vc fez. Tem aquele que está sempre de bom humor e só uma palavra de carinho já te deixa feliz o dia todo. Tem aquele que dorme na sua casa pra vc não ficar sozinha quando seu marido viaja e te deu a maior força com o seu vestido de noiva. Tem aquele que vai te representar no sindicato, te manda presentes e foi seu primeiro amigo no emprego novo, da cidade nova. Tem aquele que te manda presentes, mesmo sabendo que talvez não receba outro em troca, só pelo prazer de te dar uma coisa que vc gosta. Tem aqueles que vc não vê sempre, mas lembra deles todos os dias e fica feliz por saber que eles existem. Amigos. Vcs sabem quem vcs são e eu AMO vcs! Feliz Dia do Amigo!
20/07/2011
Tem aquele que te incentivou a estudar e prestar vestibular para a faculdade e que te empresta a casa quando vc não tem pra onde ir. Tem aquele que vem te ver, assim, só pra saber como vc está e adora seu bolo ruim de cenoura. Tem aquele que te carrega no colo até o hospital quando vc machucou o pé e não pode andar ou te leva pro hospital quando vc machucou a perna ou foi atropelada. E tem aquele que te põe pra cima quando vc está se achando um nada e não te julga pelas coisas idiotas que vc fez. Tem aquele que está sempre de bom humor e só uma palavra de carinho já te deixa feliz o dia todo. Tem aquele que dorme na sua casa pra vc não ficar sozinha quando seu marido viaja e te deu a maior força com o seu vestido de noiva. Tem aquele que vai te representar no sindicato, te manda presentes e foi seu primeiro amigo no emprego novo, da cidade nova. Tem aquele que te manda presentes, mesmo sabendo que talvez não receba outro em troca, só pelo prazer de te dar uma coisa que vc gosta. Tem aqueles que vc não vê sempre, mas lembra deles todos os dias e fica feliz por saber que eles existem. Amigos. Vcs sabem quem vcs são e eu AMO vcs! Feliz Dia do Amigo!
Eu
Sou uma mulher de muitas facetas
Uma leoa, uma gata, uma deusa, uma criança
Sou o que preciso for para conseguir o que quero
O momento faz a veste e a máscara
No fundo, sou um todo em partes, ora iluminadas, ora não
E elas se conversam, se amam, se odeiam, se elogiam, se criticam.
Eu tenho a doçura de uma fera, a dureza de um algodão
Um sorriso, um olhar, um gesto desengonçado
Cada movimento é genuíno, mesmo quando não é nobre
Eu me transformo, a cada instante, tentando ser eu, tentando ser o eu do momento ou o que mais me seja conveniente.
Não se assuste, não duvide, não questione.
São essas tantas facetas que fazem de mim um diamante
Tão preciosa, tão dura e tão cheia de brilho.
Uma leoa, uma gata, uma deusa, uma criança
Sou o que preciso for para conseguir o que quero
O momento faz a veste e a máscara
No fundo, sou um todo em partes, ora iluminadas, ora não
E elas se conversam, se amam, se odeiam, se elogiam, se criticam.
Eu tenho a doçura de uma fera, a dureza de um algodão
Um sorriso, um olhar, um gesto desengonçado
Cada movimento é genuíno, mesmo quando não é nobre
Eu me transformo, a cada instante, tentando ser eu, tentando ser o eu do momento ou o que mais me seja conveniente.
Não se assuste, não duvide, não questione.
São essas tantas facetas que fazem de mim um diamante
Tão preciosa, tão dura e tão cheia de brilho.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A espera
Já faz um tempo desde a minha última postagem, mas quase nada mudou. Bom, tirando o fato de eu estar trabalhando agora e a cabeça ficar beeem mais ocupada. Continuo sem casa, sem rumo, sem saber o que fazer. Uma eterna espera, como a moça na janela do quadro de Salvador Dalí.
Eu fico tentando imaginar como conseguirei ser uma profissional bem sucedida, como comprarei uma casa, um carro, como farei mais viagens inesquecíveis, como cuidarei dos meus filhos, dos meus pais. Você sabe, todas aquelas coisas mundanas e irremediáveis. E fico tentando estipular para a minha mente que eu tenho 10 anos para realizar tudo isso porque aí eu terei 40 anos e muita coisa já não poderá mais ser feita. Aliás, quando se faz 30 anos de idade, você se dá conta que muitas coisas que você dava tanta importância ou queria muito já não fazem a menor diferença, tenha você as conquistado ou não. As prioridades são outras, os medos são outros, os anseios então... Só alguns sonhos ainda insistem, mas tudo bem. Você lida com isso.
É uma longa espera e você não sabe mesmo se vai chegar aonde almejou estar. E isso é tão frustrante, principalmente quando você não sabe se tem potencial para. Pelo menos eu não consigo ir levando. Quero ter certeza que vai dar certo. Assim vivem os pessimistas. Ou realistas. Os angustiados, os deprimidos, os tristes, os insaciáveis...
Olhar a moça na janela me traz o exato sentimento dessa espera cega. O que eu posso fazer até lá? Será que estou no caminho certo? Será que estou indo devagar demais? Será que pulei alguma etapa? Onde foi que eu errei? O que posso melhorar? Só saberei quando chegar lá... Lá? Lá é tão lindo... Olha aí pela janela... Tá vendo?
Eu fico tentando imaginar como conseguirei ser uma profissional bem sucedida, como comprarei uma casa, um carro, como farei mais viagens inesquecíveis, como cuidarei dos meus filhos, dos meus pais. Você sabe, todas aquelas coisas mundanas e irremediáveis. E fico tentando estipular para a minha mente que eu tenho 10 anos para realizar tudo isso porque aí eu terei 40 anos e muita coisa já não poderá mais ser feita. Aliás, quando se faz 30 anos de idade, você se dá conta que muitas coisas que você dava tanta importância ou queria muito já não fazem a menor diferença, tenha você as conquistado ou não. As prioridades são outras, os medos são outros, os anseios então... Só alguns sonhos ainda insistem, mas tudo bem. Você lida com isso.
É uma longa espera e você não sabe mesmo se vai chegar aonde almejou estar. E isso é tão frustrante, principalmente quando você não sabe se tem potencial para. Pelo menos eu não consigo ir levando. Quero ter certeza que vai dar certo. Assim vivem os pessimistas. Ou realistas. Os angustiados, os deprimidos, os tristes, os insaciáveis...
Olhar a moça na janela me traz o exato sentimento dessa espera cega. O que eu posso fazer até lá? Será que estou no caminho certo? Será que estou indo devagar demais? Será que pulei alguma etapa? Onde foi que eu errei? O que posso melhorar? Só saberei quando chegar lá... Lá? Lá é tão lindo... Olha aí pela janela... Tá vendo?
sábado, 7 de maio de 2011
Mães

Hoje é dia das mães e sábado eu fui visitar minha vovó de oitenta e lá vai fumaça de anos. Uma graça. Saúde de ferro, embora a cabeça já não esteja lá essas coisas. Quando cheguei, ela comentou: "Todas as minhas meninas..." Lá estavam eu, minha mãe, minha tia, uma prima dela de sessenta e poucos anos. Muitas mulheres. Muitas gerações e anseios diferentes. E é inevitável olhar as mais velhas e não pensar que elas são você amanhã. Com tudo de bom e de ruim que isso pode significar, pois elas são o exemplo e modelo do que você quer e não quer pra você. E mesmo com tantas diferenças, você conta com elas, você as escuta e as ama. E é isso. Acho que neste dia das mães em que a grana não vai dar para cumprir o protocolo capitalista, amar e respeitar as diferenças é o único presente que posso oferecer. O melhor. O mais importante. Ai, ai... A convivência é uma coisinha complicada, quer dizer, a gente faz ser. Porque para uma senhorinha de oito décadas, uma visita de meia hora foi a coisa mais maravilhosa do mundo.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Dúvidas

A gente passa a vida toda se questionando se é suficientemente bom, inteligente, belo, talentoso, amado, querido, admirado, e outras tantas coisas que nem dá pra listar. A gente vive umas oscilações entre o "eu sou foda" ou o "eu sou um lixo". Uma montanha-russa da autoconfiança que dá muitos frios no estômago, vontade de gritar e de fechar os olhos.
Hoje enfrento, penso eu, o maior desafio desse percurso. Eu escolhi uma profissão que amo mas tenho dúvidas se tenho talento para tal. E fico pensando: "E se eu não tiver talento? O que diabos eu vou fazer da minha vida?" A frustração é um pesadelo que assombra os travesseiros mais confiantes.
Um dia, te encorajam a ser foda, se expor, porque faz parte da brincadeira se você quiser saber se o que sai da sua cabeça faz algum sentido para o mundo. E é muito difícil quando o retorno que você recebe não é aquele que você espera. Sofre. As dúvidas aumentam e a tendência de se fechar ainda mais é inevitável. Fica vulnerável. Inseguro. Tem um bloqueio e volta ao estado lixo.
Quem aguenta? E a gente tenta de novo porque é isso que se deve fazer. E toma tombos, cria cascas, cicatrizes. Mas uma hora aprende... Será?
Queria que a coisa fosse mais direta. É ou não é. Mas aí, me preocupo com o "não é". Não sei. Não quero. Queria tanto que desse certo! Queria tanto acreditar em mim. Mas preciso que os outros também acreditem. Precisa-se. Ou não terá fim. Não terá um final feliz.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
I'm not dead yet

Demorei, mas voltei. Realmente não tem nada interessante para escrever. Mesmo. Mas, como já disse antes, continuo insistindo. Eu vou usar o blog para desabafar. Alguém discorda? Dane-se!
Resolvi fazer este post porque pensei nos amigos. Uns distantes, outros mais perto. Mas, quais estão mesmo com você? Quais lembram mesmo de você? Não sei. Nem sei se prefiro saber... E ficar mais triste por ter a certeza de que a minha existência não vale mesmo muita coisa. Um grão sem graça num universo de possibilidades. Nada animador.
Eu posso dizer que penso neles, um pouco de cada vez, mas realmente não tenho muito ânimo para fazer mais do que isso. Vou ter que ficar eternamente me desculpando por não estar presente.
Minha desculpa é o fato de eu estar bem focada nos estudos agora. Trabalhos duros, difíceis, que realmente exigiram um esforço mental que eu jamais tinha feito (e mais 4 dias de um feriado prolongado). Mas eu gostei disso, embora não tenha gostado do resultado dos trabalhos (e rezo para os professores pensarem o contrário).
Como diria alguém que agora não me lembro, "segue o barco". Segue a vida, seguem as decepções, as descobertas, as relações.
Resolvi fazer este post porque pensei nos amigos. Uns distantes, outros mais perto. Mas, quais estão mesmo com você? Quais lembram mesmo de você? Não sei. Nem sei se prefiro saber... E ficar mais triste por ter a certeza de que a minha existência não vale mesmo muita coisa. Um grão sem graça num universo de possibilidades. Nada animador.
Eu posso dizer que penso neles, um pouco de cada vez, mas realmente não tenho muito ânimo para fazer mais do que isso. Vou ter que ficar eternamente me desculpando por não estar presente.
Minha desculpa é o fato de eu estar bem focada nos estudos agora. Trabalhos duros, difíceis, que realmente exigiram um esforço mental que eu jamais tinha feito (e mais 4 dias de um feriado prolongado). Mas eu gostei disso, embora não tenha gostado do resultado dos trabalhos (e rezo para os professores pensarem o contrário).
Como diria alguém que agora não me lembro, "segue o barco". Segue a vida, seguem as decepções, as descobertas, as relações.
terça-feira, 22 de março de 2011
I'm still breathing...
É um pouco desanimador depois de algumas semanas, não receber nenhum comentário.
Mas como o barato mesmo é escrever, sobre coisas, sobre o pouco que passa na minha cabeça e coração, insisto.
Já faz um tempo que não encontro nada realmente interessante para escrever e muito disso é o reflexo da minha atual e enfadonha vida.
Não ela toda, claro, mas boa parte. Por isso, dormir me parece uma coisa ótima. Palavras perigosas que beiram a depressão, mas é como se eu não sentisse ela chegar.
Eu passeio por blogs, murais, tweets e outras janelas e vejo quanta coisa interessante, viva, está acontecendo, o quanto se vive aí fora e eu aqui debaixo das cobertas, esperando sei lá o quê... Milagre? Piedade? Auto-piedade? Bom, não sei.
Por enquanto nada é encorajador.
Quer dizer... Senac, desculpe a responsa, mas deposito na minha pós toda a esperança que ainda me resta neste momento.
Pode parecer piegas, clichê ou qualquer coisa assim, mas meu barato é compartilhar as maravilhosas horas com meu maridão, que a todo custo(e custo) tenta me colocar pra cima nesses tempos desagradáveis. Um herói! Queria poder retribuir. Quem sabe um dia.
Sigo, então, insistindo em escrever, qualquer coisa, só por escrever, como sempre fiz em tempos mais felizes e mais inocentes. E eu era feliz, muito feliz... E vejam vocês, bem menos amada...
Mas como o barato mesmo é escrever, sobre coisas, sobre o pouco que passa na minha cabeça e coração, insisto.
Já faz um tempo que não encontro nada realmente interessante para escrever e muito disso é o reflexo da minha atual e enfadonha vida.
Não ela toda, claro, mas boa parte. Por isso, dormir me parece uma coisa ótima. Palavras perigosas que beiram a depressão, mas é como se eu não sentisse ela chegar.
Eu passeio por blogs, murais, tweets e outras janelas e vejo quanta coisa interessante, viva, está acontecendo, o quanto se vive aí fora e eu aqui debaixo das cobertas, esperando sei lá o quê... Milagre? Piedade? Auto-piedade? Bom, não sei.
Por enquanto nada é encorajador.
Quer dizer... Senac, desculpe a responsa, mas deposito na minha pós toda a esperança que ainda me resta neste momento.
Pode parecer piegas, clichê ou qualquer coisa assim, mas meu barato é compartilhar as maravilhosas horas com meu maridão, que a todo custo(e custo) tenta me colocar pra cima nesses tempos desagradáveis. Um herói! Queria poder retribuir. Quem sabe um dia.
Sigo, então, insistindo em escrever, qualquer coisa, só por escrever, como sempre fiz em tempos mais felizes e mais inocentes. E eu era feliz, muito feliz... E vejam vocês, bem menos amada...
terça-feira, 15 de março de 2011
A fresh start
Depois de uma mudança um pouco cansativa no final de semana, as coisas parecem se acertar. Eu vou tentar não lamentar muito sobre as coisas que não saem como eu quero e falar sobre as alegrias deste novo recomeço.
De cafofo novo, agora com janelas, recomeço nosso prazo de mais 4 meses de espera pela nova casa. Digo casa porque lar mesmo será qualquer lugar em que eu e meu príncipe estivermos juntos.
Ontem foi meu primeiro dia de aula na pós e eu amei!
A turma é bem diversificada nos seus interesses e todos com histórias e propósitos bem interessantes. Apesar de ter ficado um pouco intimidada com tanta gente interessante(de novo), acho que isso é muito bom para o meu crescimento como pessoa e até, como profissional. Seremos convidados a "invadir" e "ser invadidos" pelas idéias e universo uns dos outros e não há jeito melhor de ampliar minha percepção de mundo. No momento, sou pura excitação.
De cafofo novo, agora com janelas, recomeço nosso prazo de mais 4 meses de espera pela nova casa. Digo casa porque lar mesmo será qualquer lugar em que eu e meu príncipe estivermos juntos.
Ontem foi meu primeiro dia de aula na pós e eu amei!
A turma é bem diversificada nos seus interesses e todos com histórias e propósitos bem interessantes. Apesar de ter ficado um pouco intimidada com tanta gente interessante(de novo), acho que isso é muito bom para o meu crescimento como pessoa e até, como profissional. Seremos convidados a "invadir" e "ser invadidos" pelas idéias e universo uns dos outros e não há jeito melhor de ampliar minha percepção de mundo. No momento, sou pura excitação.
quinta-feira, 10 de março de 2011
E eu nem pude abrir os presentes!
Cá estou eu, agora na expectativa de reduzir para 2 os 4 longos meses de espera pelo nosso cantinho. Não vou entrar em detalhes sobre a história da demora. O que vale e o que me entristece é ver as minhas coisas, minha casa, minha vida, empacotada num canto da sala da casa da minha sogra.
Não tenho vontade de cozinhar, de limpar, de passar, de fazer aquelas coisas das quais as donas de casa tanto se orgulham. E quem tem sua casinha, por mais bagunceiro ou desleixado que seja, sabe do que eu estou falando.
As vezes, passo em frente a uma loja de móveis e fico pensando como seria a sala, onde eu colocaria o sofá, a cama, o guarda-roupas, de qual cor eu pintaria as paredes...
A verdade é que essa espera, por mais que tenha dia para acabar, só tem trazido a mim e ao meu príncipe, momentos de angústia, tristeza e frustração.
Não tenho vontade de cozinhar, de limpar, de passar, de fazer aquelas coisas das quais as donas de casa tanto se orgulham. E quem tem sua casinha, por mais bagunceiro ou desleixado que seja, sabe do que eu estou falando.
As vezes, passo em frente a uma loja de móveis e fico pensando como seria a sala, onde eu colocaria o sofá, a cama, o guarda-roupas, de qual cor eu pintaria as paredes...
A verdade é que essa espera, por mais que tenha dia para acabar, só tem trazido a mim e ao meu príncipe, momentos de angústia, tristeza e frustração.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quem casa quer casa
Resolvi começar este blog para conseguir expressar, de alguma maneira, o que estou sentindo neste momento que considero um desafio na minha vida.
Eu me casei com o príncipe encantado em outubro passado e nós estávamos felizes e independentes em nossa casinha em Porto Alegre.
Acontece que o destino parece não gostar de contos de fadas...
Voltamos para nossa querida São Paulo achando que as coisas seriam fáceis, pois já tínhamos onde morar e conseguir um emprego para mim seria mais que possível.
E não foi bem assim... O apartamento não saiu, o emprego fácil não apareceu e tivemos que socar toda a nossa mudança na casa dos sogros.
Mas a gente não quer desistir, certo? A gente quer procurar um motivo para continuar lutando. E assim o fiz! Com a garantia de em breve ter um apê e não pagar aluguel, procurei um curso bacana para fazer e melhorar minhas chances no mercado de trabalho. Mas aí, veio o segundo balde de água fria: nada de apartamento por quatro meses e nada de emprego por enquanto.
Vi o curso, o lar e a auto-estima virarem pó. Sumir.
E com isso, a vontade de lutar, de vencer...
Escrevo então para dividir a angústia do momento limitado. Limitado de anseios, de sonhos, de desejos, de espaço, de privacidade e de individualidade.
Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte.
Eu me casei com o príncipe encantado em outubro passado e nós estávamos felizes e independentes em nossa casinha em Porto Alegre.
Acontece que o destino parece não gostar de contos de fadas...
Voltamos para nossa querida São Paulo achando que as coisas seriam fáceis, pois já tínhamos onde morar e conseguir um emprego para mim seria mais que possível.
E não foi bem assim... O apartamento não saiu, o emprego fácil não apareceu e tivemos que socar toda a nossa mudança na casa dos sogros.
Mas a gente não quer desistir, certo? A gente quer procurar um motivo para continuar lutando. E assim o fiz! Com a garantia de em breve ter um apê e não pagar aluguel, procurei um curso bacana para fazer e melhorar minhas chances no mercado de trabalho. Mas aí, veio o segundo balde de água fria: nada de apartamento por quatro meses e nada de emprego por enquanto.
Vi o curso, o lar e a auto-estima virarem pó. Sumir.
E com isso, a vontade de lutar, de vencer...
Escrevo então para dividir a angústia do momento limitado. Limitado de anseios, de sonhos, de desejos, de espaço, de privacidade e de individualidade.
Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte.
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