O dia do amigo passou e eu fiz uma notinha para essas pessoas tão especiais na minha vida. Tá atrasado, mas vou postar aqui também...
20/07/2011
Tem aquele que te incentivou a estudar e prestar vestibular para a faculdade e que te empresta a casa quando vc não tem pra onde ir. Tem aquele que vem te ver, assim, só pra saber como vc está e adora seu bolo ruim de cenoura. Tem aquele que te carrega no colo até o hospital quando vc machucou o pé e não pode andar ou te leva pro hospital quando vc machucou a perna ou foi atropelada. E tem aquele que te põe pra cima quando vc está se achando um nada e não te julga pelas coisas idiotas que vc fez. Tem aquele que está sempre de bom humor e só uma palavra de carinho já te deixa feliz o dia todo. Tem aquele que dorme na sua casa pra vc não ficar sozinha quando seu marido viaja e te deu a maior força com o seu vestido de noiva. Tem aquele que vai te representar no sindicato, te manda presentes e foi seu primeiro amigo no emprego novo, da cidade nova. Tem aquele que te manda presentes, mesmo sabendo que talvez não receba outro em troca, só pelo prazer de te dar uma coisa que vc gosta. Tem aqueles que vc não vê sempre, mas lembra deles todos os dias e fica feliz por saber que eles existem. Amigos. Vcs sabem quem vcs são e eu AMO vcs! Feliz Dia do Amigo!
domingo, 31 de julho de 2011
Eu
Sou uma mulher de muitas facetas
Uma leoa, uma gata, uma deusa, uma criança
Sou o que preciso for para conseguir o que quero
O momento faz a veste e a máscara
No fundo, sou um todo em partes, ora iluminadas, ora não
E elas se conversam, se amam, se odeiam, se elogiam, se criticam.
Eu tenho a doçura de uma fera, a dureza de um algodão
Um sorriso, um olhar, um gesto desengonçado
Cada movimento é genuíno, mesmo quando não é nobre
Eu me transformo, a cada instante, tentando ser eu, tentando ser o eu do momento ou o que mais me seja conveniente.
Não se assuste, não duvide, não questione.
São essas tantas facetas que fazem de mim um diamante
Tão preciosa, tão dura e tão cheia de brilho.
Uma leoa, uma gata, uma deusa, uma criança
Sou o que preciso for para conseguir o que quero
O momento faz a veste e a máscara
No fundo, sou um todo em partes, ora iluminadas, ora não
E elas se conversam, se amam, se odeiam, se elogiam, se criticam.
Eu tenho a doçura de uma fera, a dureza de um algodão
Um sorriso, um olhar, um gesto desengonçado
Cada movimento é genuíno, mesmo quando não é nobre
Eu me transformo, a cada instante, tentando ser eu, tentando ser o eu do momento ou o que mais me seja conveniente.
Não se assuste, não duvide, não questione.
São essas tantas facetas que fazem de mim um diamante
Tão preciosa, tão dura e tão cheia de brilho.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
A espera
Já faz um tempo desde a minha última postagem, mas quase nada mudou. Bom, tirando o fato de eu estar trabalhando agora e a cabeça ficar beeem mais ocupada. Continuo sem casa, sem rumo, sem saber o que fazer. Uma eterna espera, como a moça na janela do quadro de Salvador Dalí.
Eu fico tentando imaginar como conseguirei ser uma profissional bem sucedida, como comprarei uma casa, um carro, como farei mais viagens inesquecíveis, como cuidarei dos meus filhos, dos meus pais. Você sabe, todas aquelas coisas mundanas e irremediáveis. E fico tentando estipular para a minha mente que eu tenho 10 anos para realizar tudo isso porque aí eu terei 40 anos e muita coisa já não poderá mais ser feita. Aliás, quando se faz 30 anos de idade, você se dá conta que muitas coisas que você dava tanta importância ou queria muito já não fazem a menor diferença, tenha você as conquistado ou não. As prioridades são outras, os medos são outros, os anseios então... Só alguns sonhos ainda insistem, mas tudo bem. Você lida com isso.
É uma longa espera e você não sabe mesmo se vai chegar aonde almejou estar. E isso é tão frustrante, principalmente quando você não sabe se tem potencial para. Pelo menos eu não consigo ir levando. Quero ter certeza que vai dar certo. Assim vivem os pessimistas. Ou realistas. Os angustiados, os deprimidos, os tristes, os insaciáveis...
Olhar a moça na janela me traz o exato sentimento dessa espera cega. O que eu posso fazer até lá? Será que estou no caminho certo? Será que estou indo devagar demais? Será que pulei alguma etapa? Onde foi que eu errei? O que posso melhorar? Só saberei quando chegar lá... Lá? Lá é tão lindo... Olha aí pela janela... Tá vendo?
Eu fico tentando imaginar como conseguirei ser uma profissional bem sucedida, como comprarei uma casa, um carro, como farei mais viagens inesquecíveis, como cuidarei dos meus filhos, dos meus pais. Você sabe, todas aquelas coisas mundanas e irremediáveis. E fico tentando estipular para a minha mente que eu tenho 10 anos para realizar tudo isso porque aí eu terei 40 anos e muita coisa já não poderá mais ser feita. Aliás, quando se faz 30 anos de idade, você se dá conta que muitas coisas que você dava tanta importância ou queria muito já não fazem a menor diferença, tenha você as conquistado ou não. As prioridades são outras, os medos são outros, os anseios então... Só alguns sonhos ainda insistem, mas tudo bem. Você lida com isso.
É uma longa espera e você não sabe mesmo se vai chegar aonde almejou estar. E isso é tão frustrante, principalmente quando você não sabe se tem potencial para. Pelo menos eu não consigo ir levando. Quero ter certeza que vai dar certo. Assim vivem os pessimistas. Ou realistas. Os angustiados, os deprimidos, os tristes, os insaciáveis...
Olhar a moça na janela me traz o exato sentimento dessa espera cega. O que eu posso fazer até lá? Será que estou no caminho certo? Será que estou indo devagar demais? Será que pulei alguma etapa? Onde foi que eu errei? O que posso melhorar? Só saberei quando chegar lá... Lá? Lá é tão lindo... Olha aí pela janela... Tá vendo?
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