É um pouco desanimador depois de algumas semanas, não receber nenhum comentário.
Mas como o barato mesmo é escrever, sobre coisas, sobre o pouco que passa na minha cabeça e coração, insisto.
Já faz um tempo que não encontro nada realmente interessante para escrever e muito disso é o reflexo da minha atual e enfadonha vida.
Não ela toda, claro, mas boa parte. Por isso, dormir me parece uma coisa ótima. Palavras perigosas que beiram a depressão, mas é como se eu não sentisse ela chegar.
Eu passeio por blogs, murais, tweets e outras janelas e vejo quanta coisa interessante, viva, está acontecendo, o quanto se vive aí fora e eu aqui debaixo das cobertas, esperando sei lá o quê... Milagre? Piedade? Auto-piedade? Bom, não sei.
Por enquanto nada é encorajador.
Quer dizer... Senac, desculpe a responsa, mas deposito na minha pós toda a esperança que ainda me resta neste momento.
Pode parecer piegas, clichê ou qualquer coisa assim, mas meu barato é compartilhar as maravilhosas horas com meu maridão, que a todo custo(e custo) tenta me colocar pra cima nesses tempos desagradáveis. Um herói! Queria poder retribuir. Quem sabe um dia.
Sigo, então, insistindo em escrever, qualquer coisa, só por escrever, como sempre fiz em tempos mais felizes e mais inocentes. E eu era feliz, muito feliz... E vejam vocês, bem menos amada...
terça-feira, 22 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
A fresh start
Depois de uma mudança um pouco cansativa no final de semana, as coisas parecem se acertar. Eu vou tentar não lamentar muito sobre as coisas que não saem como eu quero e falar sobre as alegrias deste novo recomeço.
De cafofo novo, agora com janelas, recomeço nosso prazo de mais 4 meses de espera pela nova casa. Digo casa porque lar mesmo será qualquer lugar em que eu e meu príncipe estivermos juntos.
Ontem foi meu primeiro dia de aula na pós e eu amei!
A turma é bem diversificada nos seus interesses e todos com histórias e propósitos bem interessantes. Apesar de ter ficado um pouco intimidada com tanta gente interessante(de novo), acho que isso é muito bom para o meu crescimento como pessoa e até, como profissional. Seremos convidados a "invadir" e "ser invadidos" pelas idéias e universo uns dos outros e não há jeito melhor de ampliar minha percepção de mundo. No momento, sou pura excitação.
De cafofo novo, agora com janelas, recomeço nosso prazo de mais 4 meses de espera pela nova casa. Digo casa porque lar mesmo será qualquer lugar em que eu e meu príncipe estivermos juntos.
Ontem foi meu primeiro dia de aula na pós e eu amei!
A turma é bem diversificada nos seus interesses e todos com histórias e propósitos bem interessantes. Apesar de ter ficado um pouco intimidada com tanta gente interessante(de novo), acho que isso é muito bom para o meu crescimento como pessoa e até, como profissional. Seremos convidados a "invadir" e "ser invadidos" pelas idéias e universo uns dos outros e não há jeito melhor de ampliar minha percepção de mundo. No momento, sou pura excitação.
quinta-feira, 10 de março de 2011
E eu nem pude abrir os presentes!
Cá estou eu, agora na expectativa de reduzir para 2 os 4 longos meses de espera pelo nosso cantinho. Não vou entrar em detalhes sobre a história da demora. O que vale e o que me entristece é ver as minhas coisas, minha casa, minha vida, empacotada num canto da sala da casa da minha sogra.
Não tenho vontade de cozinhar, de limpar, de passar, de fazer aquelas coisas das quais as donas de casa tanto se orgulham. E quem tem sua casinha, por mais bagunceiro ou desleixado que seja, sabe do que eu estou falando.
As vezes, passo em frente a uma loja de móveis e fico pensando como seria a sala, onde eu colocaria o sofá, a cama, o guarda-roupas, de qual cor eu pintaria as paredes...
A verdade é que essa espera, por mais que tenha dia para acabar, só tem trazido a mim e ao meu príncipe, momentos de angústia, tristeza e frustração.
Não tenho vontade de cozinhar, de limpar, de passar, de fazer aquelas coisas das quais as donas de casa tanto se orgulham. E quem tem sua casinha, por mais bagunceiro ou desleixado que seja, sabe do que eu estou falando.
As vezes, passo em frente a uma loja de móveis e fico pensando como seria a sala, onde eu colocaria o sofá, a cama, o guarda-roupas, de qual cor eu pintaria as paredes...
A verdade é que essa espera, por mais que tenha dia para acabar, só tem trazido a mim e ao meu príncipe, momentos de angústia, tristeza e frustração.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Quem casa quer casa
Resolvi começar este blog para conseguir expressar, de alguma maneira, o que estou sentindo neste momento que considero um desafio na minha vida.
Eu me casei com o príncipe encantado em outubro passado e nós estávamos felizes e independentes em nossa casinha em Porto Alegre.
Acontece que o destino parece não gostar de contos de fadas...
Voltamos para nossa querida São Paulo achando que as coisas seriam fáceis, pois já tínhamos onde morar e conseguir um emprego para mim seria mais que possível.
E não foi bem assim... O apartamento não saiu, o emprego fácil não apareceu e tivemos que socar toda a nossa mudança na casa dos sogros.
Mas a gente não quer desistir, certo? A gente quer procurar um motivo para continuar lutando. E assim o fiz! Com a garantia de em breve ter um apê e não pagar aluguel, procurei um curso bacana para fazer e melhorar minhas chances no mercado de trabalho. Mas aí, veio o segundo balde de água fria: nada de apartamento por quatro meses e nada de emprego por enquanto.
Vi o curso, o lar e a auto-estima virarem pó. Sumir.
E com isso, a vontade de lutar, de vencer...
Escrevo então para dividir a angústia do momento limitado. Limitado de anseios, de sonhos, de desejos, de espaço, de privacidade e de individualidade.
Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte.
Eu me casei com o príncipe encantado em outubro passado e nós estávamos felizes e independentes em nossa casinha em Porto Alegre.
Acontece que o destino parece não gostar de contos de fadas...
Voltamos para nossa querida São Paulo achando que as coisas seriam fáceis, pois já tínhamos onde morar e conseguir um emprego para mim seria mais que possível.
E não foi bem assim... O apartamento não saiu, o emprego fácil não apareceu e tivemos que socar toda a nossa mudança na casa dos sogros.
Mas a gente não quer desistir, certo? A gente quer procurar um motivo para continuar lutando. E assim o fiz! Com a garantia de em breve ter um apê e não pagar aluguel, procurei um curso bacana para fazer e melhorar minhas chances no mercado de trabalho. Mas aí, veio o segundo balde de água fria: nada de apartamento por quatro meses e nada de emprego por enquanto.
Vi o curso, o lar e a auto-estima virarem pó. Sumir.
E com isso, a vontade de lutar, de vencer...
Escrevo então para dividir a angústia do momento limitado. Limitado de anseios, de sonhos, de desejos, de espaço, de privacidade e de individualidade.
Quem já provou do infinito, não se contenta com o horizonte.
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